Sem categoria

Sem categoria

Ações: Como identificar as melhores a longo prazo?

Escrito por AGF

Quer investir em ações e garantir resultados sólidos a longo prazo? Saber identificar as melhores ações é a chave para construir um portfólio robusto e lucrativo. Não se deixe levar por promessas de ganhos rápidos; em vez disso, aprenda a analisar empresas, entender seus fundamentos e acompanhar tendências de mercado. 

Com a estratégia certa e uma visão de longo prazo, você pode transformar seu futuro financeiro e alcançar a independência que sempre sonhou. Prepare-se para investir em ações de longo prazo com confiança e construir um legado financeiro duradouro!

Ações a longo prazo: saiba identificar as melhores oportunidades. | Foto:Freepik.

O que são ações?

Ações na bolsa de valores são títulos que representam uma fração do capital social de uma empresa. Quando alguém adquire ações, essa pessoa se torna sócia da companhia, ou seja, possui uma pequena parte da empresa e pode se beneficiar do seu crescimento. Ao investir em ações, os acionistas têm o direito de participar dos lucros da empresa por meio dos dividendos (distribuição de parte dos lucros) e da valorização do preço das ações.

Essas ações são negociadas na bolsa de valores, um ambiente regulado onde investidores podem comprar e vender esses títulos. No Brasil, a principal bolsa de valores é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). As empresas que desejam abrir seu capital e permitir que suas ações sejam negociadas na bolsa passam por um processo chamado de IPO (Oferta Pública Inicial). Esse processo permite que elas captem recursos diretamente do mercado para financiar expansões, novos projetos ou até mesmo reestruturações.

Existem dois tipos principais de ações: as ordinárias (ON) e as preferenciais (PN). As ações ordinárias garantem ao acionista o direito de voto em assembleias da empresa, enquanto as ações preferenciais, embora não garantam esse direito, oferecem prioridade na distribuição de dividendos.

O preço das ações oscila conforme a oferta e a demanda do mercado. Se muitos investidores estão interessados em comprar uma ação, seu preço tende a subir. Por outro lado, se muitos estão querendo vender, o preço pode cair. Além disso, fatores como o desempenho financeiro da empresa, o cenário econômico, e questões políticas podem influenciar essas variações de preço.

Investir em ações pode ser uma forma de aumentar o patrimônio no longo prazo, mas também envolve riscos. O mercado de ações é volátil, e o valor das ações pode tanto subir quanto descer, de acordo com as condições de mercado. Por isso, é importante que os investidores tenham uma boa estratégia e conhecimento do mercado para tomar decisões informadas.

Estratégia Previdenciária: Como Escolher Boas Ações com Foco em Dividendos

A estratégia de investimento voltada para a carteira previdenciária tem como base a seleção de boas empresas cotadas a preços atrativos e que paguem dividendos consistentes. Para que uma ação seja considerada adequada dentro dessa estratégia, há alguns critérios importantes a serem seguidos. Entre eles, está o retorno de proventos mínimo de 6% ao ano. 

Vamos entender melhor como isso funciona e quais setores são considerados os melhores para garantir um portfólio sólido e seguro.

O Retorno Mínimo de 6%: Um Critério Importante

O número de 6% como retorno mínimo é uma espécie de “baliza” para que uma empresa seja atrativa na carteira previdenciária. No entanto, é importante entender que não se trata de um número mágico que garante o sucesso de qualquer investimento. 

Um yield elevado, como 15%, pode parecer tentador, mas isso não significa que a empresa seja uma boa escolha. Existem inúmeros casos de empresas que, por questões específicas ou até mesmo por imposição do mercado, foram obrigadas a segurar ou reter dividendos por um determinado período. 

Um exemplo recente foi o setor bancário, que passou por essa situação no ano anterior. E há também a possibilidade de um fenômeno semelhante ocorrer em setores como geração e distribuição de energia. Portanto, o yield de 6% não é uma garantia fixa, mas um critério que ajuda a guiar as decisões de investimento com base no histórico e nas projeções de médio prazo das ações.

Cálculo do Preço Teto e Margem de Segurança

O critério do retorno de dividendos acima de 6% também possibilita o cálculo de um preço teto. Esse cálculo é fundamental para determinar se uma ação oferece uma margem de segurança suficiente para ser incluída na carteira previdenciária. 

A estratégia previdenciária, em resumo, se baseia em fatores como a análise do histórico de dividendos e a projeção futura de proventos. No entanto, é essencial evitar erros comuns, como adicionar empresas de setores que não são perenes ou focar apenas em oportunidades de valorização sem ter uma base sólida de dividendos. Uma carteira previdenciária bem estabelecida e consolidada é a chave para o sucesso no longo prazo.

Setores BESST: A Base de uma Carteira Sólida

Quando falamos sobre a construção de uma carteira previdenciária robusta, é fundamental considerar os setores mais sólidos e perenes do mercado. De acordo com o AGF, os cinco melhores setores para compor uma carteira são conhecidos pela sigla BESST. Esses setores continuam sendo referências, independentemente das mudanças de mercado, como IPOs de novos segmentos ou a ascensão de setores como tecnologia.

Os setores BESST são formados por bancos (B), energia (E), seguros (S), saneamento (S) e telecomunicações (T). Esses setores apresentam características que agradam investidores focados no longo prazo. E, como exemplo de empresa que segue essa linha, temos a Itaúsa, que investe significativamente em ações de empresas desses setores. Recentemente, a Itaúsa fez investimentos em gás, pertencente ao setor de energia, e saneamento. A expectativa é que ela continue diversificando em outras áreas dentro dos setores BESST.

A estratégia previdenciária baseada em ações de empresas que pagam bons dividendos e que pertencem a setores sólidos é uma abordagem segura para quem deseja garantir sua independência financeira no futuro. 

O critério de retorno mínimo de 6%, junto com o cálculo de preço teto e a diversificação em setores perenes, como os da sigla BESST, proporciona uma base sólida para a construção de um portfólio previdenciário estável e lucrativo.
Quer ter mais informações em ações para poder conseguir os melhores investimentos? Conheça o AGF, clique no link e saiba mais.

Artigos Recentes